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Avião com Zverev e tenistas sofre incidente e faz pouso de emergência

Sexta-feira, 23-05-2025 17:06
Tênis Profissional

O alemão Alexander Zverev, terceiro da ATP, foi mais um tenista a conversar com os jornalistas nesta sexta-feira por ocasião do início de Roland Garros e ele acabou explicando a confusão que foi sua viagem de Hamburgo para Paris.  Crédito: Bitpanda Hamburg Open
 
 



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"Minha viagem até aqui foi incrível. Decolamos de Hamburgo, viajando com (Jiri) Lehecka e (Brandon) Nakashima, alguns jogadores de duplas, e fomos atingidos por um raio, então tivemos que fazer um pouso de emergência em Hamburgo", iniciou explicando o alemão que foi questionado sobre as dificuldades da viagem.

"Nós não conseguimos encontrar outro voo. Tivemos que voar na manhã seguinte. Peguei outro voo, decolei à 1h da manhã e cheguei aqui às 3h da manhã. Foi a primeira vez na minha vida que fui atingido por um raio", completou o alemão.

De acordo com práticas de segurança aeronáutica, quando um agente natural como um raio atinge uma aeronave em voo é classificado como 'incidente'. Ainda de acordo com informações públicas de segurança aeronáuticas, aeronaves são construídas para suportar descargas elétricas de forma segura, sem danos à estruturas, passageiros ou tripulação. Pouso no aeroporto mais próximo ao inciente também é indicado.

Ainda na sequência da coletiva de imprensa, ele que foi o último jogador a enfrentar Rafael Nadal nas quadras de Roland Garros comentou como vê a primeia edição do torneio sem seu 14 vezes campeão.

"Ano passado eu o enfrentei na primeira rodada. Foi difícil, tive que jogar no Philippe Chatrier, ele é o atleta mais respeitado e temido de todo o circuito. Então é inevitavelmente a tarefa mais difícil no tênis. Posso jogar contra outro canhoto, mas não contra alguém que ganhou o torneio 14 vezes. Os fãs sentirão falta dele, e a homenagem de domingo é algo especial", confessou o alemão.

Zverev passou boa parte da sua carreira jogando contra o Big (Nadal, Roger Federer e Novak Djokovic) e ao falar sobre eles, dos quais dois estão aposentados, fez uma confissão: "Eu teria preferido não ter jogado contra os três melhores jogadores da história do tênis durante os primeiros dez anos da minha carreira, porque acho que poderia ter vencido um ou dois Grand Slams desde então, e talvez mais alguns torneios, mas também foi um privilégio jogar contra eles".

O alemão vê como muito mais difícil acessar o top 100 ou mesmo o top 50 hoje em dia, mas para ele, sem o Big 3 é mais fácil alcançar o top 10 da ATP nos dias de hoje: "Mesmo aqueles que não estão entre os 30 ou 40 melhores podem chegar ao top 10, como vimos várias vezes neste ano".

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