Stefanos Tsitsipas, 20º da ATP, conversou com a imprensa em Paris, após ser surpeendido pelo qualificar italiano Matteo Gigante, 167º, na segunda rodada de Roland Garros e não poupou críticas a si mesmo. Crédito: Reprodução TV
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"Estou realmente desapontado com o jogo de hoje, isso estava longe do que eu esperava para este torneio e estas duas semanas e isso me machuca.Eu tentaria refletir e ver as coisas específicas que deram errado e contornar essas coisas", declarou o grego claramente abatido.
"Eu tenho que dar crédito ao meu oponente, é claro, porque ele jogou um tênis incrível e seu atletismo e sua determinação durante toda a partida me impressionaram, e ele foi definitivamente um adversário muito forte para mim hoje. Desejo a ele o melhor neste torneio e acho que ele pode fazer grandes coisas", pontuou a respeito de Matteo Gigante de 23 anos que chegou à terceira rodada de um Grand Slam pela primeira vez.
Tsitsipas foi questionado se decidiu voltar em Roland Garros com seu antigo modelo de raquete e confirmou atestando que a decisão foi: "Pincipalmente uma tentativa de voltar ao que me parece confortável e ao que conheço melhor", destacou pontuando que teve alguns resultados "decepcionantes" na temporada de saibro, algumas derrotas que ele afirmou que sentia que não poderia ter perdido como perdeu.
"Posso até ter jogado boas partidas no saibro e ter ganhado em algumas coisas que não conseguia ganhar antes", declarou a respeito da raquete a qual está adaptando seu jogo e pontuou ainda que com a velha raquete em Roland Garros fez coisas com mais efetividade, como sacar.
Ao ser questionado sobre sua colocação de que o nível do circuito nunca esteve tão alta e se este é um momento no qual persegue soluções, Tsitsipas fez uma reflexão: "É complicado quando você tem que enfrentar um adversário sobre o qual não tem muito conhecimento.
Tenho certeza de que ele entrou na partida sem esperar muito de si mesmo. E eu acho que é bem normal isso. Ele pode ter se sentido preparado e pronto para encarar a partida e assumir a difícil tarefa de ter que me enfrentar. Acho que ele fez isso excepcionalmente bem. Ele lidou muito bem com os momentos de pressão. Jogou um tênis maduro".
"Às vezes, eu pareço estar jogando de forma imatura durante a partida e, obviamente, não estou muito feliz com isso. Então, preciso me reorganizar um pouco e tentar voltar às minhas antigas rotinas. A maneira como consegui construir certas coisas e não deixar as coisas saírem do controle como aconteceu hoje", destacou sobre si mesmos e o caminho que deve seguir após dolorosa derrota.
O grego então foi questionado sobe o que quis dizer com ser "imaturo em quadra" e esclareceu: "Houve alguns games em que cometi duplas faltas, erros não-forçados pelos quais, pessoalmente, não senti que me pressionaram muito. Claro que é absolutamente normal que o adversário se sinta bem depois que esses erros e falhas não forçados acontecem. Eu também me sentiria incrível. Nesse sentido, sinto que meu foco meio que desapareceu por um tempo. Eu não estava totalmente presente no momento, então descreveria isso como imaturidade. Saber lidar com essas situações de forma um pouco mais conservadora e não tão impulsiva. É por isso que eu disse isso".
Aos jornalistas, Tsitsipas afirmou que é um momento para se reorganizar, voltar ao que funcionava direito anteiormente e principalmente analisar com inteligência e sabedoria seus erros, falhas e posturas em quadra.